Olá!
Peço que vocês copiem ou imprimam o texto abaixo sobre Nietzche. Não precisa enviar fotos. Abraço!
Nietzsche
Principais Pensamentos
Nietzsche situou um marco constitutivo entre os atributos "Apolíneos" e o "Dionisíacos", donde Apolo figura como ícone de lucidez, harmonia e ordem, enquanto Dionísio representaria embriaguez, exuberância e desordem.
Ademais, baseado no niilismo, subverteu a filosofia tradicional, tornando-a um discurso patológico que aprecia a doença enquanto um ponto de vista sobre a saúde e vice-versa. Enfim, nem a saúde, nem a doença são entidades e as oposições entre bem e mal, verdadeiro e falso, doença e saúde, são somente alternativas superficiais.
Anticristo
Este conceito advém da crítica à ética cristã enquanto a moral de escravos; pois séculos de moral cristã, enfraqueceu as potências vivificantes da sociedade ocidental, notadamente das suas elites, na medida em que o moralismo doutrinou o homem a oprimir-se de todos os seus impulsos.
Além disso, Nietzsche imagina o mundo terrestre como um vale de sofrimento, em oposição ao mundo da felicidade eterna do além vida. De outro modo, a arte trágica é pensada como contraposta à decadência e arraigada na antinomia entre a "vontade de potência" (futuro) e o "eterno retorno" (futuro numa repetição), o que não denota uma volta do mesmo nem uma volta ao mesmo, dado que é fundamentalmente seletivo.
Instinto e Razão
Opunha-se à ideia segundo a qual os eventos históricos instruíam os homens a não repeti-los, segundo a teoria do eterno retorno, que compreende o assentimento diante de “destruições do mundo” cíclicas.
Super-homem
Nietzsche foi um antidemocrático e um antitotalitário. O "super-homem nietzschiano" não é um ser cuja vontade "deseje dominar", posto que se interprete vontade de potência como anseio de dominar, onde se faz dela algo dependendo dos valores instituídos.
Por outro lado, vontade de potência, significa "criar", "dar" e "avaliar". Seria então alguém além do bem e do mal, depreendido de uma cultura decadente para gênese de uma nova elite, não corrompida pelo cristianismo e pelo liberalismo.
Em outras palavras, intelectuais responsáveis pela transmutação de todos os valores e proteção de uma cultura ameaçada pela banalidade democrática, forma histórica de decadência do Estado conhecido por pensar em si ao invés de ponderar sobre a cultura e sempre estar zeloso na formação de cidadãos dóceis. Daí sua tendência a impedir o desenvolvimento da cultura livre, tornando-a estática e estereotipada.
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